Vivemos em tempos solitários e muitas vezes não conseguimos dividir nossas angústias e problemas com outra pessoa. Cada um traz consigo um mundo particular. Aquele que as redes sociais não vê. Baseado nisso, aceitei as sugestões de amigos para compartilhar experiências vividas nesses 25 anos no caminho de tantas pessoas. Espero que gostem. Espero que em algum momento possa ajudar alguém. Mergulhem.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Cérebros em equipe
Aproveite o potencial da ferramenta que realmente faz a diferença na empresa: o cérebro da sua equipe
Sua equipe tem medo ou respeito por você? Para identificar é simples: se ela te obedece e não questiona, isso é medo e está trabalhando sob pressão. Se a equipe traz resultado, questiona e participa, então ela o respeita e o ambiente de trabalho é mais saudável. Aproveite o potencial da ferramenta que realmente faz a diferença na empresa: o cérebro da sua equipe.
Liderar não é sinônimo de ser autoritário. O verdadeiro líder tem a confiança e o apoio das pessoas pelos seus méritos, pela capacidade de unir e motivar grupos em torno de um mesmo objetivo. Assim, uma participação ativa e um alto conhecimento do dia a dia dos colaboradores e de todos os setores da empresa são características do líder.
Um líder trabalha de maneira transparente, tem sensibilidade e percepção para lidar com as pessoas, sabe identificar talentos. Liderar, muitas vezes, é deixar o ego de lado e identificar a hora certa de delegar tarefas, de reconhecer e corrigir seus erros, afinal, esse reconhecimento faz parte do aprendizado da liderança. A atuação do líder inclui se colocar lado a lado dos membros de sua equipe, dando suporte e valorizando habilidades e resultados.
Você já deve ter ouvido inúmeras vezes a frase: “Uma empresa é feita de pessoas”. Mas, na prática, já parou para refletir sobre o que isso significa? Em poucas palavras, quer dizer que o sucesso do seu negócio está diretamente ligado ao time que o compõe. Vale ressaltar a importância da qualidade das informações que circulam na empresa. Você já deve ter lido ou ouvido que o seu “cliente interno” deve ser o primeiro a saber de todas as diretrizes, mudanças e decisões da empresa. Afinal, ninguém “vende” melhor a sua empresa do que o seu colaborador.
Por isso, reavaliar a gestão de pessoas ou o seu RH é fundamental. Como você está lidando com as pessoas que fazem a sua empresa, deve estar entre as suas prioridades. Reuniões periódicas, ações de integração, como eventos, treinamentos, atividades fora da empresa, devem estar incluídos no seu planejamento anual. Os departamentos de RH, Marketing e Comunicação podem ser seus grandes parceiros nessa hora. Caso não conte com esses departamentos e independente do tamanho da sua empresa, inclua na sua agenda encontros com sua equipe, seja ela composta por duas, dez ou 100 pessoas.
Um simples café da manhã, um almoço ou um lanche são oportunidades de estreitar o relacionamento com o seu colaborador, a fim de ouvir suas ideias, sentir como anda a sua motivação e como ele enxerga o local onde trabalha. Frase feita, porém nada substitui o “olho no olho”. Lembre-se: Falar e comunicar é importante, mas ouvir seu colaborador é fundamental, você aprenderá muito com ele. Tente, vale a pena, invista no relacionamento com o seu cliente interno. Não use a desculpa da correria do dia a dia, pois sem essa prática, dificilmente sua equipe trará resultados e crescimento contínuos para a empresa.
Seja você um empresário ou gestor, pense nisso!
Barbara Ferreira Moya (Executiva e consultora de negócios. Dirige a Moya Consultoria)
* Texto publicado no site Rhportal.
Prática do "job rotation" visa a acabar com escassez de talentos nas empresas
A escassez de talentos no mercado de trabalho vem tirando o sono de alguns gestores, os quais não encontram para as mais variadas posições da empresa profissionais capacitados. Com o objetivo de reverter esse quadro, parte das organizações adota uma prática característica da década passada: o "Job Rotation".
Trata-se de um sistema baseado em rodízio de funções e que dá ao profissional a oportunidade de conhecer as mais distintas atividades exercidas dentro da própria empresa.
Oriunda dos anos 90, sobretudo quando muitas companhias passaram a utilizá-la se valendo do "boom" causado pela globalização, a metodologia tornou-se muito comum nas funções de estagiários e trainees.
"Por ser uma demanda que contempla os profissionais com motivação e rápido aprendizado, os jovens que ai nda não haviam optado por um caminho sentiram-se atraídos pela prática", afirma a diretora de Consultoria da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Neli Barboza.
Novos ares
No entanto, a prática não está sendo mais direcionada apenas aos jovens, mas sim aos profissionais já graduados e que precisam de uma formação breve e eficaz. Esta é uma forma encontrada para suprir a falta de talentos.
"A meta hoje é contratar pessoas com talento, que detenham um conjunto de potencialidades muito alto. A partir daí, torna-se necessário treiná-las, para que encontrem o espaço dentro da corporação", explica Neli.
Erra quem acha que o "Job Rotation" serve apenas para acalmar os ânimos dos funcionários insatisfeitos com a atual posição. Na avaliação da diretora, a prática é utilizada como forma de provocar uma "alternância de áreas, e não de cargos". Por isso, não adianta integrar um funcionário desmotivado no programa, pois o efeito esperado não será surtido.
"Para o sistema dar certo, a empresa tem de definir seus planos e expectativas em relação ao processo e direcioná-lo para a estratégia dos negócios", afirma Neli, que ressalta que, sem planejamento, pode ocorrer de uma pessoa ir para outra área e, sem conhecê-la, promover mudanças que podem ser negativas.
Rodando!
Segundo a diretora da Ricardo Xavier, o "Job Rotation" é uma boa prática tanto para a organização quanto para os profissionais. Isso porque a primeira irá se servir de colaboradores preparados para assumir posições em um curto espaço de tempo, além de estarem gabaritados para tomares decisões nas diversas áreas internas.
Já com relação ao profissional, todo o aprendizado e motivação que ele irá receber o fortalecerá com a ampliação da sua visão estratégica da empresa. É nessa hora que esse funcionário poderá descobrir aptidões e até mesmo dar um novo direcionamento à sua carreira.
"Além de trazer motivação, as pessoas se sentirão privilegiadas pela ampliação de seus conhecimentos, o que significa, para o gestor, ter um grupo de profissionais mais fortes e engajados com a empresa", avalia Neli.
De acordo com ela, ainda se encaixam nesses conjuntos benéficos a redução do turn over e da busca por mão de obra no mercado.
Fonte: http://economia. uol.com.br/ planodecarreira/ ultimas-noticias /infomoney/ 2010/08/02/ pratica-do- job-rotation- visa-a-acabar- com-escassez- de-talentos- nas-empresas. jhtm
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