Vivemos em tempos solitários e muitas vezes não conseguimos dividir nossas angústias e problemas com outra pessoa. Cada um traz consigo um mundo particular. Aquele que as redes sociais não vê. Baseado nisso, aceitei as sugestões de amigos para compartilhar experiências vividas nesses 25 anos no caminho de tantas pessoas. Espero que gostem. Espero que em algum momento possa ajudar alguém. Mergulhem.
sábado, 5 de fevereiro de 2011
LIDANDO COM PESSOAS DIFÍCEIS...
Preparar e conduzir uma equipe bem sucedida depende da cooperação entre todos os membros do grupo. Mas o que acontece se um indivíduo simplesmente não quer jogar a bola…? Os confrontos entre líderes e membros da equipe são improdutivos, fazem perder tempo, criam um clima ruim, e abaixam o moral da equipe. Uma das mais difíceis competências de liderança em nossa opinião é lidar com pessoas difíceis.
Então, qual é a melhor abordagem? Antes de mais nada – vamos ver o porque o conflito ocorre, e o porque a pessoa está difícil - então será mais fácil saber como lidar com ela.
Neste artigo – nós usaremos o “João” como nosso exemplo de pessoa difícil.
Por que as pessoas se tornam difíceis?
◦O limite de sua capacidade foi alcançado. Isto poderia ocorrer em termos de habilidade ou capacidade de esforço físico… elas começam a cometer erros e não entregam o resultado exigido… isso causa frustração para elas e para os seus pares.
◦Elas tornam-se descomprometidas. Isto pode frequentemente ser causado pela frustração que surge quando elevados níveis de exigência são mantidos durante um longo período de tempo – elas tenderão a retirar-se da equipe.
◦Elas tornam-se confusas. O foco é a chave, e se ele está sempre mudando, a efetividade é reduzida. Quase sempre a causa das dúvidas e confusões são por razões pessoais e, enquanto os colegas podem conviver inicialmente com elas de forma simpática, essa situação poderá tornar-se desanimadora para todos.
◦Perda de motivação. Delegar pouco, ou delegar em excesso, ou ainda trazer desafios inatingíveis podem causar desmotivação. Isto pode rapidamente afetar o moral de outras pessoas e, desta forma, ser perigoso para a produtividade.
10 dicas para lidar com pessoas difíceis
◦Comece com você mesmo – você está conduzindo uma equipe – a sua posição significa que você pode ser um fator importante na insatisfação de João, mesmo que você goste disso ou não. As diferenças individuais na aparência, ou no estilo, podem gerar uma tensão que poderá ser usada de forma construtiva ou, caso isso não venha a ser observado e tratado, poderá causar problemas.
◦Avalie se você tem deixado claro o suficiente as suas novas iniciativas para o João – ele poderia estar sofrendo de insegurança ou ansiedade – lembre-se de que as pessoas geralmente não gostam de mudanças – e quando emoções, tais como o medo, entram em campo, as pessoas começam a comportar-se de forma irracional.
◦Pergunte a outros membros da equipe se você tem sido acessível – uma das melhores maneiras de lidar com o conflito é obter um ponto de vista equilibrado dos traços da sua personalidade. Pelo menos você saberá, então, o ponto de partida para a solução do conflito.
◦Examine se você tem feito cobranças ilógicas para o João. As pessoas tendem a não admitir quando estão sobrecarregadas por medo de repreensão. Volte e verifique isso, dando a elas a oportunidade de serem honestas.
◦Verifique se você foi injusto ao elogiar outras pessoas, ou se foi injusto desaprovando o João. Consulte pessoas de confiança da sua equipe, e também o próprio João. Lembre-se: se você é líder, você tem o poder de jogar com as vidas das pessoas – similarmente, comentários imparciais e inúteis poderão ser colhidos se você usar de uma conduta errada ao consultar a sua equipe.
◦Encontre o que motiva cada membro da sua equipe – pergunte-se se você está delegando muitas ou poucas responsabilidades para o João. A sobrecarga de responsabilidade pode causar o medo de cometer erros, possibilitando um conflito desnecessário.
◦Arranje um tempo livre para o João (e nós estamos agora começando a sentir pesarosos por ele) caso exista algum problema pessoal escondido por trás das cenas – seja simpático para ouvir os problemas que o João tem para dizer, mas certifique-se de você reconhece quando o problema está além da sua capacidade de ajudar, e verifique a possibilidade de conseguir a ajuda adequada se isso lhe for solicitado.
◦Se João se tornou descompromissado, explore as causas encarando-as. É possível que, se ele se juntou recentemente à sua equipe, você tenha que liberá-lo do peso de alguns compromissos passados que foram quebrados, e construir outra vez uma nova relação de confiança.
◦Se o conflito tem surgido porque o Joâo está simplesmente sendo sobrecarregado, ofereça apoio e treinamento, caso isso seja necessário, dentro de uma agenda compatível – mas deixe claro que se a melhoria não se concretizar, o futuro dele em sua equipe será limitado.
◦É seu trabalho, como um líder, conhecer muito bem os membros da sua equipe. Você poderá então observar as mudanças de comportamento, na forma de trabalhar, ou no equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal, que frequentemente podem sinalizar estresse e potenciais conflitos.
E finalmente,
Lidar com o João e com pessoas difíceis é definitivamente uma das competências mais difíceis da liderança… é mais fácil trabalhar tentando evitar uma pessoa difícil, ou tentar esconde-la embaixo do tapete, mas fazer isso acarretará, tão somente, no enfraquecimento dos padrões de conduta ética que você está implementando na sua equipe, e possivelmente vai minar a sua própria posição. Os outros membros da sua equipe também farão isso quando tiverem dificuldades para lidar com tarefas que não gostam.
Como um líder – não enterre estas questões difíceis… trabalhe duramente para resolvê-las o mais breve possível.
Lembre-se, muitas pessoas não lidam bem com situações adversas, e poderão sabotar o seu próprio futuro porque não podem ver uma maneira simples para sair do conflito. Se a sua abordagem justa e equilibrada não pode resolver este problema – não tenha receio de envolver a política disciplinar da sua organização para impedir que problemas maiores aconteçam.
Fonte: Advance Consultoria
http://ogerente.com.br/rede/carreira/lidar-com-pessoas-dificeis
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
15 indicadores de uma equipe desmotivada
Mais do que nunca, a motivação dos profissionais tem sido considerada a mola propulsora para a sobrevivência das empresas. Contudo, mesmo diante de um mercado extremamente competitivo, de possíveis "surpresas" econômicas, dentre outros fatores que interferem no universo organizacional, é indispensável manter os colaboradores engajados, motivados a alcançarem e superarem metas. Mas, nem sempre as organizações estão atentas para o clima e quando reconhecem que algo errado ocorre, fazendo uma analogia ao histórico trecho da obra "Os Lusíadas", de Luís Vaz de Camões, que revela a trágica morte de Inês de Castro: "Agora é tarde. Inês é morta". Por isso, nada mais sensato do que ficar de olhos abertos para identificar se uma equipe apresenta ou não sinais de desmotivação. Confira alguns desses sinais que listo abaixo.
1 - Presença constante de conflitos entre os membros da equipe, muitas vezes por motivos banais.
2 - Queda do desempenho dos profissionais. Os resultados individuais, bem como os coletivos não são positivos como antes.
3 - Índice acentuado de rotatividade dos talentos.
4 - Absenteísmo constante e em muitos casos, as faltas dos profissionais não são justificadas.
5 - Ausência de comunicação eficaz entre os membros da equipe.
6 - Ambiente pouco amigável, aonde a maioria das pessoas preferem o silêncio.
7 - Relacionamento fragilizado entre líderes-liderados.
8 - Ausência de propostas dos gestores, para o desenvolvimento dos liderados.
9 - Falta de estímulo dos colaboradores para participarem de atividades promovidas pela organização.
10 - Profissionais explicitamente na zona de conforto e contrários aos processos de mudança.
11 - Quando o nome de outra empresa é citado na sala, os profissionais ficam atentos e os olhos "brilham".
12 - Fortalecimento da "rádio peão", pois os boatos valem mais do que as informações repassadas pelos gestores.
13 - Descrédito dos funcionários em relação às ações adotadas pela organização.
14 - Ausência de criatividade nas atividades dos profissionais.
15 - Receio dos colaboradores em apresentarem sugestões, ideias inovadoras porque pensam que não serão levados a sério e tampouco terão seus talentos reconhecidos.
Por Patrícia Bispo para o RH.com.br
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