terça-feira, 4 de setembro de 2012

SER PSICÓLOGO


Li essa mensagem e fiquei muito feliz, que tenha alguém tão sensível para poder definir o que é essa profissão tão importante nos dias de hoje.

Walmir Monteiro

Ser psicólogo é uma imensa responsabilidade.

Não apenas isso, é também uma notável dádiva.

Recebemos o dom de usar a palavra, o olhar,

as nossas expressões, e até mesmo o silêncio.

O dom de tirar lá de dentro o melhor que temos

para cuidar, fortalecer, compreender, aliviar.


Ser psicólogo é um ofício tremendamente sério.

Mas não apenas isso, é também um grande privilégio.

Pois não há maior que o de tocar no que há de mais

precioso e sagrado em um ser humano: seu segredo,

seu medo, suas alegrias, prazeres e inquietações.


Somos psicólogos e trememos diante da constatação

de que temos instrumentos capazes de favorecer

o bem ou o mal, a construção ou a destruição.

Mas ao lado disso desfrutamos de uma inefável bênção

que é poder dar a alguém o toque, a chave que pode abrir portas

para a realização de seus mais caros e íntimos sonhos.


Quero, como psicólogo aprender a ouvir sem julgar,

ver sem me escandalizar, e sempre acreditar no bem.

Mesmo na contra-esperança, esperar.

E quando falar, ter consciência do peso da minha palavra,

do conselho, da minha sinalização.

Que as lágrimas que diante de mim rolarem,

pensamentos, declarações e esperanças testemunhadas,

sejam segredos que me acompanhem até o fim.


E que eu possa ao final ser agradecido pelo privilégio de

ter vivido para ajudar as pessoas a serem mais felizes.

O privilégio de tantas vezes ter sido único na vida de alguém que

não tinha com quem contar para dividir sua solidão,

sua angústia, seus desejos.

Alguém que sonhava ser mais feliz, e pôde comigo descobrir

que isso só começa quando a gente consegue

realmente se conhecer e se aceitar.



NÃO SEJA UM PROFISSIONAL PLANTA


Publicado em 14/08/2012 por Bruno Soalheiro

Existe uma plantinha na natureza, da qual não me lembro o nome, que quando é tocada se fecha completamente, provavelmente buscando se proteger do estranho que invade seu espaço. Tais plantinhas ficam ali, paradas, inertes, imóveis. À não ser que recebam algum estímulo, continuam rigorosamente paradas.

Assim são as plantas, assim são alguns profissionais. Você contrata o indivíduo, descreve para ele o papel que deve desempenhar, mas por motivos variados o sujeito insiste em se comportar como uma planta sensitiva. Se você abordar, se mexe, o mínimo possível. Agora, se você não abordar, não pedir, não solicitar, não cobrar, fica ali, como a plantinha satisfeita por não ser incomodada.

Algumas vezes ainda, se for questionado sobre o motivo que não ter tomado alguma atitude, responde: __ Mas você não me pediu! __.

É de impressionar a falta de imaginação (ou a preguiça) de algumas pessoas que ocupam os quadros das empresas hoje, sejam elas grandes ou pequenas. São pessoas exclusivamente reativas.

Falo de verdade, se você passar o dia sem solicitar algo, ficam o dia todo ali, ou paradas ou fuçando alguma coisa pessoal. São incapazes de propor, sugerir, iniciar, enfim, surpreender a empresa com algo que, embora não tenha sido requisitado, pode ser muito útil.

Eu me lembro do caso de um jovem que trabalhava no suporte a usuários de TI. Cheguei até ele um dia, expus que meu telefone havia tido um problema com a conta de email, e entreguei o aparelho para que pudesse ser configurado. No entanto, 10 minutos depois precisei sair para uma reunião, e peguei o aparelho de volta, dizendo que depois o entregaria para ele arrumar.

Então resolvi fazer o seguinte teste: Não vou levar o aparelho até ele, e veremos se ELE irá me procurar para resolver o problema. Não que seja uma obrigação dele, afinal, eu disse que levaria de volta, mas será que esta pessoa sairia do “lugar comum” de dezenas de profissionais reativos e viria até mim espontaneamente tentar solucionar meu problema?

Pois depois disso já cruzei com o “Mr. Planta” mais de 15 vezes, até almoçamos juntos. Não seria possível ele ter esquecido do problema, pois 3 dias antes, quando levei o aparelho, ele sabia que era sério, eu gerenciava um projeto importante e precisava receber emails quase em tempo real. No entanto, por uma razão que minha inteligência não é capaz de compreender, ele jamais se manifestou proativamente para resolver meu problema. (E ganhar milhares de pontos comigo!!).

No quarto dia, como eu precisava do serviço, fui lá, entreguei o celular, e em meia hora estava resolvido. Tecnicamente o rapaz é bom, comportamentalmente, não é que seja ruim, ele é apenas “suficiente”. E gente suficiente apenas fica ali, não cresce! É bem provável que vá passar a vida toda como assistente; e reclamando de nunca conseguir uma promoção.

Pois então fica minha sugestão, especialmente se você ainda está em níveis de assistência ou suporte. Não faça sua obrigação, não faça o que te pedem, faça além. Procure observar as pessoas que buscam sua ajuda e superar as expectativas dela. Não seja como uma planta sensitiva que somente reage, suficientemente, ao estímulo que recebe. Gente mediana ficará na média, morrerá na média.

Você às vezes não perceberá, mas toda vez que tomar a decisão de ir além da simples resposta a um problema e surpreender aquele que requisitou sua ajuda, esta pessoa, mais cedo ou mais tarde, falará de você. E quando ela encontrar outra pessoa que teve a mesma percepção, as duas concordarão que você é realmente muito mais do que um simples resolvedor de problemas; você é um criador de soluções. E é aí meu amigo que você começa a fazer sua lenda pessoal.

Não se acomode, não responda apenas, faça mais do que o mínimo e verá as portas se abrirem para você enquanto os “plantas” ficarão ali, dia após dia, ano após anos, sem sequer imaginar o motivo de não crescerem.

Sucesso!


Publicado em: ogerente.com
http://ogerente.com/carreiraesucesso/2012/08/14/nao-seja-um-profissional-planta/?utm_source=Rede+O+Gerente&utm_campaign=101788b8e7-Rede_O_Gerente_17_08_2012&utm_medium=email

QUAL É O SIGNIFICADO QUE VOCÊ DÁ PARA SUA VIDA?