sábado, 21 de agosto de 2010

Bom, Muito Bom ou Excelente?



É fácil entender por que o aprendizado contínuo tem sido tão valorizado no mundo corporativo. Face às necessidades das empresas manterem-se competitivas ainda há a exigência de acompanharem a velocidade das mudanças. É fundamental que existam pessoas com níveis de conhecimento excelentes e atualizados.

Esses profissionais são cada vez mais valorizados e de difícil retenção. Assim, há a preocupação das organizações, em desenvolver condições que não só retenha esses colaboradores, mas que os façam desenvolver-se muito mais. Entre as questões que servem como termômetro para descobrir quem possui o perfil ideal, está o comprometimento. Esse profissional ideal, permite-se engajar com a meta da empresa, e não se vê apenas como funcionário, mas como parte principal do processo.


Se você é um profissional que preocupa-se em atualizar-se, desenvolver novas competências e ampliar seu leque de habilidades, sinal de que já despertou para essa realidade. No entanto, não é suficiente dedicar-se a várias especializações e treinamentos, é necessário que além das competências técnicas você compartilhe do bom relacionamento. E para isso, existem algumas dicas que são importantes seguir:

1- Invista em cursos e dinâmicas para auto-conhecimento, Isso irá lhe trazer subsídios para bons relacionamentos.
2- Tome a iniciativa, e entre integralmente no que fizer.
3- Desenvolva seu senso ético.
4- Resolva seus assuntos pessoais fora do trabalho.
5- Reavalie-se constantemente.
6- Seja ousado, quebre as regras, mas avalie os riscos.
7- Não tenha medo de errar, planeje de forma minuciosa.
8- Seja autoconfiante, mas transmita credibilidade.
9- Seja persistente.
10-Inspire os outros.


Não adianta mais ser aber liderar para criar um ambiente produtivo e com resultados, é preciso saber liderar com tempo e com metodologia, para que você e sua equipe consigam resultados com equilíbrio. É possível fazer uma mudança radical na sua forma de liderar e de planejar em grupo! Para começar, clique aqui e faça o teste para descobrir se você é um líder com tempo!


O que eu faço é uma gota no meio de um oceano, mas sem ela o oceano será menor."

Texto de Elaine Souza
Publicado na Revista Visão Jurídica n.51

A HORA CERTA DE DAR O CARTÃO VERMELHO




quarta-feira, 18 de agosto de 2010

O Lado Negro do Recrutamento e Seleção de Pessoal- PARTE FINAL



Artigo revisto por Eduardo Alencar

A Prática

Sem sobra de dúvidas que há empresas que acreditam e levam a sério o trabalho do psicólogo em recrutamento e seleção de Pessoal, por isso eu ainda estou neste campo e tenho orgulho de divulgá-lo. Mas a coluna deste mês se refere aquela parcela de empresas que nos admitem para uma atividade mecânica ironicamente traduzida de “Cara - Crachá”. São as empresas que lançam o estudante de psicologia em “estágios” de seleção de pessoal, mas na verdade ele atua como um aplicador de testes, muitas vezes sem saber por que está utilizando aquela ferramenta, ou ainda, quando ele tem discernimento para usá-la, não tem autonomia para escolha de pessoas que realmente tenham tido destaque em termos de competências, pois o que dita às regras de admissão são os “rostos bonitos”. Há empresas que preterem candidatos pela sua aparência física (Obesidade, Cor, Beleza, etc) e não pelo real conteúdo que deveria ser avaliado em processo seletivo.

Este “Lado negro” do R&S está mais perto do que imaginamos. Faço questão de dizer que não precisamos de 5 longos anos de psicologia para selecionar belos modelos, magros sem restrição no SPC. Faço questão inclusive de chamar a atenção destes empregadores que estamos no Brasil! Como podemos ser tão rigorosos com a beleza, educação, restrições em SPC, obesidade, raça e afins, se a população nacional é composta em sua grande maioria pelos candidatos preteridos? São estas pessoas que sustentam a minoria da pirâmide do capitalismo, são estas pessoas os clientes das grandes indústrias, e mesmo assim, quando um pobre negro ou obeso tem grande destaque comportamental (Liderança, Dinamismo, Flexibilidade, etc), ele não pode ser selecionado porque não atende padrões X de beleza ou detém um cheque devolvido no mercado da esquina, pois perdeu o seu emprego.

Conclusão

Somente quando pararmos de tratar pessoas como produtos defeituosos em recrutamento e seleção de pessoal é que chegaremos ao verdadeiro propósito deste subsistema: Selecionar as pessoas certas para o cargo certo. No dia em que uma Linda Loira de olhos verdes, esbelta, com inglês fluente, graduada na USP em administração, com o nome limpo no SPC aceitar ganhar R$500,00 para ser recepcionista será o dia em que o capitalismo venceu o mercado de mão-de-obra, selecionaremos pessoas por quanto elas ganham, provavelmente será o dia em que eu já terei deixado o barco para um campo mais digno da atuação do psicólogo. Enquanto houver empresas que acreditem no trabalho digno do psicólogo, que não dos obriguem à confeccionar laudos e pareceres em 5 minutos, empresas que nos dêem espaço para debater à respeito das práticas de RH, aqui estarei eu, ao lado dos meus colegas de RH firme e forte para dizer as coisas boas e nem tão boas de trabalhar neste subsistema.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

O Lado Negro do Recrutamento e Seleção de Pessoal- PARTE 1



Artigo revisto por Eduardo Alencar

A graduação de psicologia forma profissionais aptos para os mais diferentes campos de atuação, entre eles, está presente o campo das organizações, ao qual, 70% das vagas absorvem psicólogos para o subsistema de Recrutamento e Seleção de Pessoal.
O psicólogo aprende a compreender o ser humano em sua totalidade, respeitando aspectos da subjetividade, ganha um leque de ferramentas de testagem, estuda recorte de abordagens e chega através de afinidade e interesse a escolha de um referencial teórico, ao qual vai se especializando filosoficamente, metodologicamente e conceitualmente. Na graduação, próximo dos laboratórios, livros e professores, o aluno se sente seguro e apto para diversas atuações.

Mas somente quando ele sai para fora dos muros da Universidade e das asas dos seus mestres é que ele entra verdadeiramente em contato com as dificuldades da vida real. As Universidades ainda não descobriram como lhe dar com o “GAP” (Abismo) que há entre a teoria e a prática. Sabemos o quanto esforçados são nossos mestres ao nunca jamais nos darem uma resposta dita e pronta, mas estimular nosso raciocino e nos ajudar à chegar a solução de problemas e compreensão de fenômenos.

Coitado é do aluno que não desenvolveu ou experienciou tais contingências junto aos seus educadores, pois é exatamente na prática que ele vai desejar voltar no tempo. O recrutamento e seleção de pessoal com todo seu teor de avaliação psicológica é a isca perfeita para maioria dos estudante, inclusive, destes que não desenvolveram um repertório analítico, mas sim, decoraram técnicas e testes psicológicos. Nesta coluna, gostaria de ilustrar o lado obscuro do subsistema de Recrutamento e Seleção de Pessoal, pois a entrada de um aluno com altas expectativas em relação ao uso da psicologia pode ser o fator crucial para uma frustração.

A Teoria

As teorias de psicologia organizacional, técnicas de exame e aconselhamento psicológicos, estágios supervisionados em organizações, dinâmicas de grupos e gestão de pessoas nos diz em termos de Recrutamento e seleção, que devemos respeitar a subjetividade, empregar a ética nas metodologias e ferramentas de testagem, fornecer feedback à sujeitos submetidos à análise, que devemos mensurar testes que nos forneçam subsídios adequados à confecção de laudos e pareceres, que planejemos os ambientes de avaliação, que sejamos críticos, e assim por diante.

O Cenário

O Brasil é um país subdesenvolvido cuja população é em grande maioria economicamente classificada como média e pobre, sua etnia abrange negros, japoneses, índios, brancos, entre outras particularidades, há uma heterogeneidade considerável entre gêneros, religiões, opiniões políticas, formação acadêmica, e afins. Culturalmente, somos classificados como o povo que tem preguiça de ler, que tem motivos de sobra para festas e de menos para trabalho pesado. Nossa educação é uma das mais falhas do mundo, onde pessoas são condicionadas à passarem de ano em contigüidade, ou seja, independente do seu desempenho acadêmico, o aluno é aprovado para uma série mais avançada, enfim, trata-se de uma país onde a mão-de-obra entendida como desqualificada ingressa em um círculo vicioso: Não consegue se qualificar porque não tem dinheiro e não tem dinheiro porque não consegue se qualificar.

É um país onde o capitalismo dita as regras da qualidade de vida, onde a má alimentação causa obesidade, onde o poder aquisitivo compra até mesmo as instituições de ensino pública e contribui para que a classe pobre não avance jamais o chão de fábrica, trabalhos informais e trabalhos rurais, onde a beleza virou um produto e por sinal, um dos mais caros à ser adquirido e mantido. Empresas para sobreviverem neste cenário contratam psicólogos para seleção dos melhores funcionários, para os cargos adequados com o objetivo de alavancar a produtividade. É aqui que os perfis profissiográficos são minuciosamente elaborados para que o então, “Selecionador de Pessoal” vá à campo atrás das pessoas e suas competências comportamentais.

O Sucesso Consiste em Não Fazer Inimigos



Nas relações humanas no trabalho, existem apenas 3 regras:

Regra Número 1

Colegas passam, mas inimigos são para sempre.
A chance de uma pessoa se lembrar de um favor que você fez a ela vai diminuindo à taxa de 20% ao ano. Cinco anos depois, o favor será esquecido. Não adianta mais cobrar.
Mas a chance de alguém se lembrar de uma desfeita se mantém estável, não importa quanto tempo passe. Exemplo: se você estendeu a mão para cumprimentar alguém em 1999 e a pessoa ignorou sua mão estendida, você ainda se lembra disso em 2009.

Regra Número 2

A importância de um favor diminui com o tempo, enquanto a importância de uma desfeita aumenta. Favor é como um investimento de curto prazo. Desfeita é como um empréstimo de longo prazo. Um dia, ele será cobrado, e com juros.

Regra Número 3

Um colega não é um amigo. Colega é aquela pessoa que, durante algum tempo, parece um amigo. Muitas vezes, até parece o melhor amigo. Mas isso só dura até um dos dois mudar de emprego.

Amigo é aquela pessoa que liga para perguntar se você está precisando de alguma coisa. Ex-colega que parecia amigo é aquela pessoa que você liga para pedir alguma coisa, e ela manda dizer que no momento não pode atender.
Durante sua carreira, uma pessoa normal terá a impressão de que fez um milhão de amigos e apenas meia dúzia de inimigos. Estatisticamente, isso parece ótimo. Mas não é. A 'Lei da Perversidade Profissional' diz que, no futuro, quando você precisar de ajuda, é provável que quem mais possa ajudá-lo é exatamente um daqueles poucos inimigos.

Portanto, profissionalmente falando, e pensando a longo prazo, o sucesso consiste, principalmente, em evitar fazer inimigos. Porque, por uma infeliz coincidência biológica, os poucos inimigos são exatamente aqueles que têm boa memória.,_

Texto: Max Geringer

domingo, 15 de agosto de 2010

PSICOPATAS DE ESCRITÓRIO- PARTE FINAL


O QUE FAZ DE UM INDIVÍDUO UM “PSICOPATA”?

Segundo a Classificação Internacional de Transtorno Psíquico (CID), o que chama atenção no transtorno de personalidade dissocial é a grande discrepância entre comportamento e normas sociais vigentes. Suas principais características são:

1- Ser alheiro aos sentimentos- em especial ao sofrimento dos outros.
2- Clara e constante falta de responsabilidade e desacato às normas sociais, regras e obrigações.
3- Incapacidade de manter relações duradouras, mas nenhuma dificuldade em adquirir novos e múltiplos relacionamentos.
4- Pouquíssima tolerância a frustrações e tendências ao comportamento agressivo e violento.
5- Incapacidade de experimentar consciência de culpa ou de aprender com a experiência e, principalmente, com penalidades.
6- Tendência a culpar os outros e a dar explicações superficiais do próprio comportamento condenável.


Para o diagnóstico, no mínimo três características ou modos de comportamento citados devem estar presentes. Estima-se que esse transtorno atinja entre 1% e 3% da população adulta. De acordo com o psicólogo Robert Hare, mulheres e homens são afetados igualmente, mas eles tendem mais claramente a desenvolver a forma violenta.

Importante:
o transtorno engloba modelos de comportamento enraizados e contínuos que se manisfestam em reações constantes a diferentes situações pessoais e sociais. Os homens agem assim não apenas no trabalho, mas em família e amigos. A pergunta sobre se esse transtorno de personalidade pode ser considerado congênito ou se desenvolve em decorrência de uma experiência traumática na infância ainda não foi respondida satisfatoriamente. O neurologista Adrian Raine da Universidade do sudeste da Califórnia de Los Angeles, supõe que a causa esteja na atrofia do lobo frontal, parte do cérebro intimamente relacionado à regulação do comportamento.

Fonte: Revista Mente & Cérebro

QUAL É O SIGNIFICADO QUE VOCÊ DÁ PARA SUA VIDA?