Vivemos em tempos solitários e muitas vezes não conseguimos dividir nossas angústias e problemas com outra pessoa. Cada um traz consigo um mundo particular. Aquele que as redes sociais não vê. Baseado nisso, aceitei as sugestões de amigos para compartilhar experiências vividas nesses 25 anos no caminho de tantas pessoas. Espero que gostem. Espero que em algum momento possa ajudar alguém. Mergulhem.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
Os Testes e avaliações mais Usados em Recrutamento e Seleção
Os testes psicológicos ou avaliações especificas estão sendo usado pelas empresas como uma ferramenta à mais no processo de seleção, pois ajudam a avaliar os aspectos intelectuais, cognitivos, de personalidade e técnicos do candidato. Sendo que alguns testes ainda não são reconhecidos pelo CRP(Conselho Regional de Psicologia), pois para eles, alguns testes não tem validade nenhuma, e são muito tendencioso, e não podem interferir na escolha do candidato. Os testes mais utilizados no processo de recrutamento e seleção são:
• Palográfico: É uma técnica expressiva de avaliação da personalidade, onde perfil da personalidade é obtido através da análise dos traçados.
• AC(Atenção Concentrada): Teste que objetiva mensuração da atenção, concentração, rapidez e exatidão, pode ser aplicado individualmente ou coletivamente. Indicado para seleção de pessoal, principalmente aos cargos de digitadores, datilógrafos, programadores, telefonistas, redatores, etc.
• QUATI: Instrumento investigativo baseado na teoria Junguiana e em sua tipologia que objetiva avaliar a personalidade através das escolhas situacionais que cada sujeito faz. É uma tentativa de definir estilos cognitivos e de comportamento individual, classificando semelhanças e diferenças em determinados grupos, auxiliando na organização de grupos de trabalho, na detecção e solução de conflito nas Organizações, no treinamento empresarial e remanejamento de pessoal, na criação de programas de ensino-aprendizagem, na orientação de pais e professores, na orientação vocacional e aconselhamento familiar.
• Grafológico: É um teste que avalia a personalidade por meio da escrita. É possível, através deste teste, conhecer as características pessoais do escritor, bem como, a evolução de sua personalidade, sendo necessário para tanto possuir amostras de grafias em diversos momentos de sua vida.
• Testes de QI: É um teste que mensura o nível de sua inteligência intelectual
•Testes de Conhecimentos Específicos: São testes que avaliam os conhecimentos de português, matemáticas e atualidades.
* IFP(Inventário Fatorial de Pesonalidade: É um teste de pesronaldiade de objetivo, de natureza verbal, e visa avaliar o indivíduo de natureza normal em 15 necessidades ou motivos psicologicos.
• PI (Predictive Index): É um teste de previsibilidade, desenvolvido pela americana Praendex. Traça o perfil das pessoas, de suas competências, potencialidades e talentos.
Albert Einstein criou este teste de QI(raciocínio lógico) no século passado e afirmou que 98% da população mundial não é capaz de resolvê-lo.Quem quiser tentar é só acessar o link
http://rachacuca.com.br/teste-de-einstein/, quem conseguir é só postar um comentário e quem não conseguir pode informar também. Boa sorte!
Postado por Mari Costa
http://comoserumprofissionaldesucesso.blogspot.com.br
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
A EFICIÊNCIA NÃO DEVE SOBREPOR Á EFICÁCIA
Marcos Hashimoto
Muitas vezes, mais vale o funcionário que saiba o que é realmente importante em sua função do que o que cumpre padrões e metas.
Algumas pessoas são muito mais valiosas para nossas empresas do que podemos imaginar. Às vezes, quando a organização cresce e somos obrigados a colocar regras para manter a ordem, acabamos sacrificando aquilo que é importante para o negócio. Houve um curto período da minha carreira no Citibank que eu coordenei o call center do banco, uma das experiências mais desafiadores pelas quais já passei. Como em qualquer call center, os atendentes são mal remunerados, têm pouca formação e a rotatividade é alta. Para manter o mínimo de ordem e padrão de atendimento, eles devem seguir roteiros pré-determinados, os scripts.
De tempos em tempos, fazíamos a análise do cumprimento dos padrões para avaliar o desempenho individual dos atendentes da área como um todo. Um desses indicadores era o tempo gasto em cada atendimento. O padrão era 3 minutos, ou seja, se a média do atendente fosse acima disso, significava que ele estava gastando tempo demais para atender o cliente e a fila de espera aumentava, causando insatisfação.
Adriana era uma destas atendentes. Um amor de garota, muito atenciosa e prestativa, mas péssima no cumprimento dos indicadores. Mês após mês, sua média por atendimento era sempre de 3,5 ou até 4 minutos. A sua supervisora sempre chamava sua atenção e explicava a importância de atender com rapidez os clientes. Ela prometia que ia se esforçar, mas no mês seguinte a média só aumentava. Quando houve um corte de pessoal, tivemos que dispensar a coitada da Adriana.
No dia seguinte ao de sua saída, alguns clientes começaram a perguntar sobre Adriana e questionar porque ela saiu. Intrigados, fomos investigar e descobrimos que muitos clientes só queriam ser atendidos por ela. A justificativa: ela era a única pessoa que não tratava os clientes como se fosse uma batata quente, perguntando o tempo todo ‘mais alguma coisa, senhor?’. Pelo contrário, segundo eles, Adriana ficava com o cliente na linha o tempo que fosse necessário até que o problema fosse resolvido ou a dúvida esclarescida, sem se preocupar em encerrar a ligação. Ela realmente se importava com o cliente.
Só neste momento nos demos conta que estávamos medindo coisas erradas. Havíamos dispensado a única pessoa que se importava mais com o cliente do que com as métricas internas. Pessoas assim são raras e não podem ser ignoradas. Logo que percebemos o erro, procuramos a Adriana, a recontratamos e mudamos os nossos indicadores. A lição que aprendi é que a eficiência não pode se sobrepor à eficácia.
Marcos Hashimoto é doutor em Administração pela EAESP-FGV, é professor da graduação e MBA da ESPM, e pesquisador do Mestrado Profissional da Faccamp.
Fonte: Endeavor Brasil
http://www.endeavor.org.br
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