quarta-feira, 12 de outubro de 2011

ORGANIZANDO O BRAINSTORM PARTE II

Numa sessão de brainstorming o grupo deverá ser de quatro a doze pessoas, sendo o número ideal de seis participantes. É recomendável que não haja diferenças sociais (essa técnica pode ser trabalhada individualmente).

Depois de dividido, o primeiro passo é colocar diante do grupo com clareza e precisão o tema a ser trabalhado.

Outro passo preliminar é a escolha do coordenador. Esta escolha é crucial, porque pode facilitar uma verdadeira sessão de brainstorming ou simplesmente destruí-la. É preferível que seja um facilitador do processo criativo.

Em, seguida deve-se escolher um ou dois escribas, conforme o tamanho do grupo, para anotar as idéias. Como é fundamental ao brainstorming que haja velocidade um grupo de sete participante já exige dois escribas.

Outra precaução volta-se para o ambiente e para o equipamento necessário.
O ambiente deve ser o mais tranqüilo e o menos formal possível. Prevenir que não ocorram interrupções durante a sessão. O material necessário resume-se ao utilizado pelos escribas.

Na escolha dos participantes, é sempre bom ter um grupo misto. Por exemplo é produtivo que participem homens e mulheres, sempre que isto seja possível. É proveitoso também incluir alguns membros que não estejam demasiado envolvidos com o problema. Parece que esse menor envolvimento torna-os mais isentos de idéias preconcebidas.

É fundamental que o grupo esteja aquecido antes de iniciar a sessão, as pessoas precisam estar com o atitudinal propício. É como um alongamento mental. Pode ser uma sessão de slides um filme, um jogo etc.

TÉCNICA DE BRAINSTORM- PARTE I




Introdução

Essa técnica de resolução criativa de problemas, foi inventada por Alex F. Osborn em 1938, presidente na época de uma importante agência de publicidade norte-americana. Talvez por essa origem quem primeiramente tentou introduzir o brainstorming no Brasil foram os publicitários.

O brainstorming também conhecido como tempestade de idéias visa facilitar a produção de soluções originais e possui duas fases principais- a produção de idéias seguido da avaliação das idéias propostas. Tem como princípio básico o julgamento adiado, assim contribui para a produção de idéias, o uso da imaginação e a quebra de barreiras mentais. Desta forma passa a ser um libertador da criatividade por não existirem situações absurdas.

O objetivo principal é produzir um maior número de idéias possíveis sobre um problema particular e necessariamente real. O problema deverá ser simples, e se aplicado a uma questão complexa esta deverá ser decomposta, desta forma poderá ser aplicado o brainstorming a cada uma das partes.

A atmosfera é parecida com as ditas "conspirações" que as vezes improvisamos para pregar uma peça em alguém. Antes de voltarmos ao brainstorming analisemos porque reuniões de parentes e amigos nos permitem soltar a imaginação.
Primeiro, o problema entregue ao grupo tem um único ponto focal que é logo compreendido e trabalhado pelos participantes.

Segundo, ninguém vai receber nota. Como os resultados não são importantes nem sérios, ninguém se preocupa em avaliar as idéias assim que são apresentadas. Naquele momento o que importa não é saber se tal ou qual proposta vai dar certo. Na verdade, todos sentem como se toda e qualquer proposta fosse dar certo, antegozando lentamente a reação da pessoa em que se vai pregar a peça.

Terceiro, o ambiente não é restritivo nem crítico. Já que ninguém vai avaliar se as idéias estão certas ou erradas, a mente de cada participante se volta para o tema.

Não existindo temor do ridículo nem a fixação de hábitos, o processo ideativo esta livre para inventar combinações e confiá-las a um filtro - o grupo - que, por sua vez, não age de forma inibidora.

Quarto, os próprios comentários e caronas vão gerando um clima autoestimulante. Se observarmos bem o que acontece com essas reuniões de brincadeira poderemos entender as regras básicas do brainstorming:

Enuncie o problema em seus termos básicos, concentrando-se em único ponto focal;
Não procure falha em qualquer idéia, nem deixe de explorá-la;
Procure gerar qualquer tipo de idéia, mesmo que, em um primeiro momento lhe pareça remota ou ridícula; e De apoio e estímulo aos demais participantes, o que fará com que o grupo todo vá assumindo atitudes mais livres e menos judiciosas.

Por Fernando Bem

TÉCNICA DE ASSOCIAÇÃO DE IDÉIAS

Permitir que a mente faça associações livres de palavras, conceitos e objetos pode gerar rasgos de criatividade. Recentemente, a marca de sopas Campbell utilizou esta técnica para desenvolver uma nova linha de produtos. Começou com a palavra "manusear".

Surgiram associações com as palavras "utensílio" e "garfo". Houve quem fizesse piadas sobre comer a sopa com um garfo e quem refletisse sobre o fato de isso só ser possível se a sopa instantânea tivesse grandes pedaços de vegetais ou de carne. Foi assim que surgiram as sopas com pedaços Campbell's Chunky.

TÉCNICA DA RELAÇÃO FORÇADA


A partir de agora, vou postar algumas Técnicas Comportamentais que podem ser utilizadas em treinamentos ou grupos de vivências. É importante lembrar, que essas técnicas serão melhor utilizadas se tivermos umm profissional de psicologia para orientação. Então vamos lá!





Este conjunto de técnicas tem como objetivo descobrir relações que normalmente passam despercebidas. A mais utilizada é o círculo de oportunidade, que funciona da seguinte forma:

1.º - Desenhe um círculo e marque 12 pontos numerados à sua volta, correspondentes a cada atributo-chave de um produto ou serviço.
2.º - Escolha dois atributos aleatoriamente - pode, por exemplo, utilizar um dado.
3.º - Pense em cada um dos atributos separadamente e combinados, imaginando formas pouco usuais para os combinar e desenvolver.
4.º - Faça associações livres dos conceitos, separadamente e em conjunto. Se escolher as combinações certas, conseguirá gerar novas ideias.

QUAL É O SIGNIFICADO QUE VOCÊ DÁ PARA SUA VIDA?