Vivemos em tempos solitários e muitas vezes não conseguimos dividir nossas angústias e problemas com outra pessoa. Cada um traz consigo um mundo particular. Aquele que as redes sociais não vê. Baseado nisso, aceitei as sugestões de amigos para compartilhar experiências vividas nesses 25 anos no caminho de tantas pessoas. Espero que gostem. Espero que em algum momento possa ajudar alguém. Mergulhem.
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Jogos de T&D: lições valiosas
Atualmente, uma das metodologias mais utilizada pelas áreas de T&D das organizações são os jogos, sejam eles de tabuleiros, eletrônicos ou vivenciais, os quais levam de forma lúdica o aprimoramento de características fundamentais para a carreira de um profissional e para o bom andamento de uma empresa.
Acompanhado de atividades que “mexem” com a emoção, o jogo se faz importante pela forma simples e rápida de atingir os objetivos. Porém, especialistas alertam que, embora sua apresentação seja totalmente lúdica, a brincadeira está bem longe do seu real significado. Implementar um jogo na empresa não é uma brincadeira, mas sim um trabalho sério, com objetivos concretos e fiéis à cultura da companhia.
O sucesso da assimilação vem porque o ser humano quando aprende através dos jogos coloca em uso os dois hemisférios celebrais, o esquerdo, que é responsável pela atividade lógica, racional, e o lado direito, que é um hemisfério mais clássico, artístico e intuitivo.
Para entender melhor, as modalidades de treinamentos lúdicos:
1. Jogo de empresa: é aquele em que o universo do jogo reproduz a realidade da organização sem "camuflar" essa verdade. Se for um jogo para desenvolver a habilidade de fazer um planejamento estratégico, o objetivo, as regras, a meta e o entorno do jogo utilizarão a mesma linguagem do dia-a-dia das empresas.
2. Jogos teatrais: são jogos de caráter mais psicológico que desenvolvem ou treinam habilidades comportamentais (psicológicas), como comunicação, persuasão, técnicas de relacionamento, flexibilidade, adaptabilidade, criatividade, inovação etc. Eles têm um cunho mais pessoal e individual. O foco é desenvolver o participante como pessoa primeiro e como profissional depois, pelo valor agregado.
A aplicação de jogos como parte do treinamento, ou até mesmo no processo de seleção de funcionários é uma prática cada vez mais utilizada pelas empresas brasileiras, seja por se tratar de uma técnica eficaz para o aprendizado dos conteúdos dos exercícios, ou para a integração de um grupo de trabalho.
Programas de capacitação de colaboradores que utilizam games interativos tendem a melhorar os resultados da empresa, através do aumento da percepção de seus trabalhadores. Nestes jogos é comum o uso do tom de voz; modulação e ritmo adequado prendem a atenção das pessoas. Daí a necessidade de "vestir" cada jogo com o adequado fundo de cena, a fim de explorar suas plenas potencialidades educacionais.
Quando as pessoas têm a chance de vivenciar situações-problema e resolvê-las com os recursos que disponíveis, verificando os resultados de suas decisões, a reformulação de procedimentos é facilitada, ou seja, quando se aprende fazendo, a percepção daquilo que foi ensinado é duradoura.
Logo, quando os resultados de um jogo não chegam no esperado, os especialistas são unânimes em dizer que a culpa é do profissional que aplica o projeto.
Aplicando na prática:
1. Defina os grupos com interesses comuns;
2. Analise a característica do grupo: formal, informal, introvertido, extrovertido, motivado, desinteressado etc;
3. Se possível, desenvolva o jogo com foco na visão da organização e não com uma visão fictícia;
4. Desenvolva ações que crie grande expectativa de participação no curso.
A utilização dos jogos nas empresas pode ser realizada para desenvolver quaisquer competências e em quaisquer situações, seja ela em Recrutamento e Seleção; Treinamento e Desenvolvimento etc. O mais importante é atentar para as questões de riscos e estar pronto para atuar nas necessidades, potencialidades e gaps revelados.
artigo publicado em 24/02/2011 site RHcentral
http://www.rhcentral.com.br/destaques/destaque.asp?COD_destaque=87
PORQUE PESSOAS SADIAS PODEM PRECISAR DE UM ACONSELHAMENTO
Quando você se torna íntima em um relacionamento, o amor aumenta. Como resultado, sentimentos mais dolorosos, profundos que estavam guardados, mas que precisarão ser curados virão a tona. Por estar amando você se sente mais confiante, assim ficamos confusos quando esses sentimentos, normalmente represados, vêm à tona.
Para cura-los, precisamos compartilha-los com outra pessoa, mas estamos com medo ou vergonha demais para revelar o que estamos sentindo. Nesses momentos, sem nenhuma razão aparente, nos sentimos deprimidos, tristes, distantes, mas isso mostra os sintomas que vieram a tona e foram bloqueados. Nesse momento mostramos aspectos de nossa personalidades que as vezes escondemos de nos mesmos, o que costumávamos ser (máscaras), começam a ser percebidas, e concluímos, desde muito cedo, aprender a ser de determinadas formas para conseguir o amor do outro.
Aos poucos, como crianças, ainda vamos reprimindo nossos sentimentos, emoções e com isso baixamos nossa auto-estima, e quando nos sentimos seguros do amor do outro, começamos a nos mostrar. Nossas máscaras também começam a nos mostrar muito dos nossos bloqueios, quando repetidos acontecimentos amorosos começam a nos acontecer. Isto é, cometemos sempre as mesmas atitudes e conseqüentemente baixamos o nosso amor próprio, julgando que não somos merecedores do amor.
Quando sentimentos mais profundos vem a tona, projetamos esses sentimentos no outro. Se não nos sentimos seguros para expressar esses sentimentos para nossos pais ou amigos, não teremos coragem de expressar esses sentimentos na presença do atual relacionamento, portanto esses sentimentos serão novamente bloqueados e isso nós torna cada vez mais insensíveis. É nesse momento que ter um aconselhamento é muito útil, quando você está com alguém em que não esteja projetando seus medos, você poderá processar sentimentos que estão vindo a tona.
Estar em um aconselhamento ou grupo de apoio que não conhecemos intimamente mas que são apoiadoras e compreensivas, cria uma abertura para que as emoções doloridas sejam compartilhadas. Nosso parceiro pode apenas nos ouvir e apoiar. Compreender como nosso passado continua a afetar nossos relacionamentos nos liberta para aceitar o fluxo e refluxo do amor. Começamos a confiar no amor e no poder mágico do amor nos tornando flexíveis, compreendendo nossas máscaras (defesas) e fazendo as mudanças necessárias para que o amor dentro de nós flua.
Precisamos nos desapegar do passado, de experiências dolorosas, de aspectos de nossa infância, de valores, crenças socais e integrar novos conhecimentos e sabedoria interior, permitir-nos o perdão, superando as mágoas e ressentimentos, aprendendo a mudar através das experiências afetivas, e ao deixar de julgar, de criticar, de se vitimar, de acusar, de se omitir, você poderá criar uma relação afetiva extremamente gratificante.
Síntese da palestra realizada pela Dra. Margarete Bueno Moscovo
Amor x Máscaras
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