quinta-feira, 26 de julho de 2012

Empresas de sucesso, pessoas infelizes?


Autor: Clemente Nobrega
Editora: Senac Rio


Mais do que valorizar o setor de Recursos Humanos, obra procura desmistificá-lo

Por Paulo Vinicius Cerávolo, especial para o Empregos.com.br


Se você tem a impressão de que seus colegas de trabalho são escravos de terno e salto alto, o livro Empresas de sucesso, pessoas infelizes?, de Clemente Nóbrega (Editora Senac Rio), pode ser a leitura que você está precisando. Especialmente se eles forem seus subordinados.

No meio dos incontáveis títulos disponíveis no mercado sobre a valorização dos Recursos Humanos no ambiente empresarial, Nobrega oferece um olhar mais arejado sobre esse setor. Físico de formação, ele se tornou consultor de empresas e, como diz, virou quase uma “obsessão” para ele descobrir por que o sucesso corporativo e a satisfação pessoal estão divorciados em todas as empresas que conheceu.

Partindo dessa generalização, o autor propõe uma abordagem mais científica e menos “intuitiva” do problema. Ele aponta alguns erros comuns que precisam ser enfrentados e debelados: a atribuição do fracasso a fatores externos, a manutenção de gente despreparada em cargos de chefia, a falta de clareza no processo decisório, a concorrência interna, entre outros.

Nobrega elabora um item já clássico nos manuais de gestão: o choque entre os hábitos e valores dos indivíduos e as necessidades da empresa, que muitas vezes exigem flexibilidade – o famoso “engolir sapo”. Mas seu livro começa a espantar quando ele valoriza o papel do acaso no sucesso individual e corporativo. Ele chega ao ponto de afirmar que “há muita gente competente que pode ter ficado famosa por acaso, por sorte”, e completa dizendo que um bom gestor usa as ferramentas à sua disposição para administrar o aleatório, já que ele faz parte do comportamento humano – e empresas são feitas de seres humanos.

Mais adiante, ele eleva o tom da polêmica ao sustentar que o trabalho em equipe não é natural (alguém pensou em dinâmica de grupo?). Daí a necessidade de um gestor: é ele quem faz com que “estranhos” convivam e produzam juntos, sobrepondo os interesses da empresa às suas preocupações individuais. E completa: “Gestão de empresas é gestão de pessoas. E gestão de pessoas tem de ser sobre as pessoas que estão aí (na empresa)”.

No decorrer do livro, Nobrega enfatiza um fator sempre ignorado pelos gestores de visão puramente prática ou acadêmica: a natureza humana. Esta não muda, mas parece que as empresas querem crer que não é assim. Sentimentos como inveja, egoísmo, ciúme, raiva, competitividade não são esterilizados no ambiente de trabalho. Por isso mesmo é que o gestor precisa de processos, regras, enquadramento – as tais ferramentas –, todos bem definidos, antes de chegar às pessoas.

Outra mistificação que o autor desconstrói é a do grande talento. Uma empresa, diz ele, não pode depender de gênios para sobreviver, mas de gente competente bem posicionada e motivada . “O ponto de partida da gestão de pessoas – o ser humano real – não é, em média, excepcionalmente nada: nem excepcionalmente confiável, nem trabalhador, nem talentoso”. Tampouco o gestor o é, e sabe disso.

Nobrega encerra dizendo uma obviedade necessária: o sucesso profissional não garante a satisfação pessoal. Pelo contrário, pode sacrificá-la se o ambiente de trabalho for insalubre. “É infantil atribuir à empresa a responsabilidade por nossa felicidade”. Mas é possível tornar o convívio na empresa produtivo e harmônico



Uma boa dica para entender como podemos identificar essas personalidades.


Você conhece alguém no trabalho que parece ter vindo diretamente de um filme de terror? Pode acreditar, monstros existem! No livro Trabalhando com monstros, do psiquiatra John Clarke, você vai descobrir como funciona a mente das pessoas que têm atitudes nocivas na firma.

Clarke também dá dicas de como se proteger e evitar os efeitos de suas ações. O especialista define um "psicopata de escritório" aquele que intimida e ridiculariza os companheiros, que não tem empatia pelo ambiente, que usa o charme para conquistar superiores e clientes ou que não vê problema algum em puxar o tapete de seus colegas.

O autor ainda ensina a identificar esses comportamentos e como são usados para manipular os funcionários. Em seguida, expõe o efeito psicológico que as atitudes malignas provocam nas vítimas das pessoas que ele chama de "monstros".

Porém, segundo o psiquiatra, os psicopatas nem sempre são do mal - em alguns casos, eles trazem benefícios e por isso é importante saber conviver com eles.

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"Trabalhando com monstros" John Clarke
Ele vai a todo happy hour, é companheiro de cafezinho e ouve você reclamar do salário. Não confie tanto nesse colega de firma - é 4 vezes mais comum encontrar psicopatas nas empresas do que na população em geral.

Revista Superinteressante - por Mauricio Horta

Luana conseguiu o emprego com que sem­pre sonhou. Era em uma empresa farmacêu­tica conhecida por seu ambiente competiti­vo mas também por bons salários e chances de crescer profissionalmente. Nova no escritório, logo ficou amiga de Carlos, um sujeito atencioso de quem recebeu até umas cantadas. Em poucos meses, apareceu a oportunidade de Luana liderar seu grupo na empresa. Parecia bom demais não fosse uma inquietação ética. Ela descon­fiava que a companhia garantia a venda de seus pro­dutos graças a subornos a médicos. Isso incomodava tanto Luana que, durante um intervalo para um lan­che, ela desabafou com o amigo Carlos. Ele também parecia indignado com a situação. Seria uma con­versa normal entre colegas de trabalho - se Carlos não tivesse se aproveitado. Em um momento de dis­tração de Luana, ele pegou o celular da colega e ligou para o chefe de ambos. Caiu na secretária eletrônica, que gravou toda a conversa seguinte entre Carlos e Luana. A moça, grampeada, chegou a questionar se o chefe poderia ter algo a ver com os subornos. Aca­bou demitida por justa causa. Carlos tomou o lugar de líder que seria dela.

A história é real (os nomes foram trocados). E esse Carlos, um cretino, não? Na verdade é pior: ele age exatamente como um psicopata. Há 69 milhões de psicopatas no mundo, o que dá 1 % da população em geral. Então, no fim da história, Carlos faz picadinho de Luana, certo? Errado. Sim, há muitos psicopatas violentos, como Hannibal Lecter de O Silêncio dos Inocentes ou Pedrinho Matador, que afirmava ter assassinado mais de 100 pessoas. Por isso a cadeia é um dos dois lugares em que se encontram muitos psicopatas. Eles são 20% da população carcerária e 86,5% dos serial killers. Mas um psicopata não ne­cessariamente vira assassino. Na verdade, ele vai atrás daquilo que lhe dá prazer. Pode ser dinheiro, status, poder. É por isso que outro lugar fértil em psicopatas, além da cadeia, é a firma.

Pode ser uma empresa pequena, como a loja de sapatos da esquina. Pode ser uma fundação, uma es­cola. O importante é que o psicopata enxergue ali a chance de controlar um grupo de pessoas para conseguir o que quer. Mas poucos lugares dão tanta oportunidade para isso do que uma grande companhia. " Psicopatas são atraidos por empregos com ritmo acelerado e muitos estímulos, com regras facilmente manipuláveis", diz o psicólogo Paul Babiak, especialista em comportamento no trabalho. Até 3,9% dos executivos de empresas podem ser psicopatas, segundo uma pesquisa feita em companhias americanas. Uma taxa de psicopatia 4 vezes maior que na população em geral. Eles não matam os colegas, mas usam o cargo para barbarizar. Cancelam férias dos subordinados, obrigam todo mundo a trabalhar de madrugada, assediam a secretária, demitem sem dó nem piedade. Isso quando não cometem crimes de verdade. Um terço das companhias sofre fraudes significativas a cada ano de acordo com uma pesquisa de 2009 realizada pela consulto­ria PriceWaterhouseCoopers, que analisou 3 037 companhias em 54 países. Por causa dessas mutretas, cada uma perde, em média, US$1,2 mi­lhão por ano. Muitos desses golpes podem ser obra de psi­copatas corporativos.

"Eles são capazes de apu­nhalar empregados e clientes pelas costas, contar mentiras premeditadas, arruinar cole­gas poderosos, fraudar a con­tabilidade e eliminar provas para conseguir o que que­rem", diz Martha Stout, psi­quiatra da Escola Médica de Harvard por 25 anos e autora do livro Meu Vizinho É um Psicopata. E fazem isso na cara dura, como se não esti­vessem nem aí para o sofri­mento alheio. É que, na ver­dade, eles não estão ligando nem um pouco mesmo. Como os colegas mais violentos, os psicopatas de colarinho branco não pensam no bem-estar dos ou­tros nem sentem culpa quando pisam na bola. Por isso passam por cima de regras, estejam elas forma­lizadas em leis ou somente estabelecidas pela ética e pelo senso comum. Acontece que o cérebro deles é diferente de um cérebro normal. No caso do psi­copata, a atividade é maior nas áreas ligadas à razão do que nas ligadas à emoção, o que o faz manter-se impassível diante de tragédias - seja um gatinho em apuros, seja uma chacina em um orfanato. Co­mo não consegue se colocar no lugar dos outros, o psico­pata usa e abusa dos amigos ­ puxa o tapete dos colegas sem se preocupar com código de conduta corporativo ou con­sequência na vida alheia.

• Pega na mentira Graduação em universidade concorrida. Pós-graduação no exterior. Livros publica­dos. "Empregadores sabem que 15 % ou mais dos currículos enviados para cargos exe­cutivos contêm distorções ou mentiras deslavadas", afirma Babiak. "Psicopatas fazem isso. Podem fabricar um his­tórico feito sob medida para as exigências do trabalho e bancá-lo com referências fal­sas, portfólio plagiado e jar­gão apropriado." Claro, com algumas perguntas específi­cas um entrevistador é capaz de desmascarar candidatos mentirosos.

O problema é que um psicopata tem tudo para deitar e rolar em uma entre­vista de emprego. Muitas vezes o entrevista­dor não está tão preocupado com o conhecimento técnico do candidato. Quer mais é sa­ber se ele é capaz de tomar decisões, relacionar-se com pessoas, motivar equipes. "A 'química' entre candidato e avaliador tem muita impor­tância", diz o psicólogo. E aí um psicopata conta com um trunfo maior do que qualquer MBA: tranquilidade. Ele não vai passar horas em frente ao espelho decidindo a melhor roupa para a entrevista. Nem vai sentir as mãos suarem por medo da conversa. Um psico­pata terá a segurança neces­sária para engabelar o avalia­dor, usando alguns termos técnicos, um punhado de his­tórias de competência no tra­balho e um sorriso aberto que dirão em conjunto: "Sou a pessoa certa para a vaga".

O segredo desse charme todo está em saber "ler" as pessoas. Psicopatas podem não ter emoções, mas conseguem analisar muito bem como e por que as outras pessoas se emocio­nam. São estudiosos da natureza humana, prontos a usar o que aprenderam para o próprio interesse. Descobrem os hábitos e gostos dos colegas, se apro­ximam, criam um vínculo aparente. Assim conse­guem convencer a colega de coração mole a fazer o trabalho por eles no fim de semana. Ou extrair in­formações sigilosas da secretária do presidente. Ou botar a culpa nos outros pelos problemas que apa­recem. Aquela concorrente obstinada e perfeccio­nista conseguiu se promover trabalhando até as ma­drugadas?

Ela não ia gostar de ouvir que é uma folgada e só conseguiu aumento se engraçando com o chefe. Bingo: basta espalhar essa história por aí para atingi -la. Desequilibrada pelo fuxico, ela pode­ ria se tornar em breve um obstáculo a menos. Atitudes assim passam despercebidas em empre­sas que estimulam a competição entre os funcioná­rios. Se a companhia está obcecada pelos resultados que cada empregado gera, é possível que não preste tanta atenção ao cumprimento da ética no ambiente de trabalho. Movida a competitividade, a empresa americana de energia Enron foi do estrelato ao fun­do do poço por causa de fraudes cometidas por exe­cutivos do mais alto escalão. A empresa começou o ano de 2001 como uma gigante, com faturamento de US$ 100,8 bilhões.

Seus empregados sabiam que precisavam trabalhar como loucos. Todo semestre, um ranking interno nomeava os 5% melhores funcionários. Em seguida vinham os 30% excelentes, os 30% fortes, os 20% satisfatórios e, por último, os 15% que "precisavam melhorar". Se não melhoras­sem até a próxima avaliação, eram mandados para o olho da rua. E quem avaliava as pessoas? Os pró­prios colegas. O sistema parecia impulsionar a pro­dutividade. Até que descobriram que a competição impulsionava mesmo eram falcatruas para garantir uma boa posição interna. No fim de 2001, fraudes que somavam US$ 13 bilhões engoliram a empresa. A En­ron faliu.

"Algumas compa­nhias competitivas contra­tam pessoas tão agressivas e ambiciosas que acabam dei­xando para trás questões importantes do mundo da mo­ral", afirma Roberto Heloani, psicólogo social e professor de gestão da FGV de São Paulo e da Unicamp. Ainda que a companhia ofe­reça um ambiente propício à trairagem, o psicopata preci­sa procurar a hora certa para agir. Vítima de Carlos, Luana teve seu momento de fraque­za - bobeou, dançou. Empre­sas também têm seus momen­tos de fraqueza. Quando uma companhia compra um con­corrente, seu caixa fica po­brinho, vazio. Muito dinheiro saiu de lá, e os acionistas estão ansiosos para saber quando o gasto dará retorno. O que al­gumas fazem, então? Procu­ram alguém capaz de pro­duzir um milagre e encher o cofre de novo rapidinho.

É aí que o psicopata se apresenta como o melhor gestor. Cla­ro que é mentira - ele apenas tem maior capacidade de manipular sua imagem e vender ilusões. "Sem tempo para fa­zer uma análise minuciosa, as empresas compram essa ima­gem", diz Heloani. Outra chance de dar o bote: crise na firma. Essa é a hora, geralmente, em que é preciso cortar gastos. E os chefes são pressionados a ser agressi vos. Cortar despesas em 20%, 30% não é fácil. Quer dizer, se você for frio, não tiver medo das consequências nem se importar com os sentimentos alheios, até fica moleza. Co­loque comida vencida no re­feitório da firma para alimen­tar os funcionários. Fraude a contabilidade e entregue re­latórios que escondam gastos e aumentem a receita - e o problema fica resolvido ape­nas com uma canetada.

Desmotivação

Hoje pela manhã, recebi em minha sala algumas pessoas que vieram falar sobre desmotivação. Ao ouvi-las, comecei a pensar no que realmente faria um funcionário desmotivar-se do trabalho... Entendendo de maneira sistemica,a desmotivação é o ato de perder o interesse por algo que já foi um motivo de entusiasmo...Algumas empresas não possuem essa preocupação. E o turn over então acontece em saltos imensuráveis. Não é o fato de substituir um funcionário, que resolve o problema. O custo que é gerado, muitas vezes mascarados por líderes mal informados e despreparados, é imensamente proporcional ao tempo de um novo treinamento deste funcionário recém admitido. Não se substitui problemas por outros problemas. Falta, talvez, a preocupação em equacionar situações tão insignificantes, que muitas vezes tomam proporções desnecessárias. As maiores queixas que tenho, como Consultora de RH é a falta de comunicação que os líderes possuem com seus colaboradores. O não entendimento básico de legislação trabalhista, onde punições são aplicadas sem o mínimo conhecimento de controle, "ordens" são estrategicamente mal repassadas, a título de não ter uma responsabilidade dirigida do caso. Enfim, ficaria aqui talvez, muito tempo enumerando as queixas que recebo, tanto pessoalmente, como por email de vários funcionários, nas mais diferentes empresas e segmentos. Por que não termos interesse em desenvolver líderes ? O líder de verdade que conhece sua equipe, mensura resultados, motiva, reconhece e desenvolve. Assume responsabilidades e delega? Levamos algum tempo para desenvolvermos líderes eficazes. Leva-se mais tempo ainda ter uma equipe produtivamente motivada. Qual o custo maior para os empresários? Quem são as pessoas que lideram suas equipes? Quantas perdas importantes fizeram com que seus processos tivessem que recomeçar? São perguntas básicas, mas que muitas vezes, ficam sem respostas. Preocupar-se com o tipo de liderança que você tem em sua empresa, pode ser o início de um upgrate no seu budget. Pense nisso! Texto: Elaine Souza

PSICOPATAS DE ESCRITÓRIOS (Teste de personalidade- BIG FIVE)



Confiantes e carismáticas, mas também ambiciosas e indiferentes aos sentimentos dos outros, pessoas com Transtorno de personalidade dissocial, são ardilosas e, às vezes, sobe na carreira passando por cima de muita gente.

Gustavo logo de cara percebeu que Dênis era a pessa certa para o cargo.O jovem inteligente, impressionou o chefe da seção com uma aparência segura e uma boa retórica. Narrou de forma minuciosa seus inúmeros méritos e experiências, apear da aparente pouca idade. Gustavo, fascinado pelas qualidades do homem á sua frente, o contratou. Algum tempo depois se arrependeu amargamente. Como se comprovou, muitas das qualificações de Dênis eram inventadas. Pior, era evidente que a palavra compaixão não existia em seu vocabulário. Insolente e ambicioso, buscou um cargo de chefia até destituir Gustavo de seu posto.

Indivíduos com esse tipo de comportamento foram denominados pelo psicólogo canadense Robert Hare como "psicopatas". Em sua opinião, funcionários como Dênis, aliás, um caso real numa empresa americana, podem ser identificados com esse tipo de transtorno clínico. O termo psicopata, não é mais usado por alguns grupos de profissionais. Na tentativa de amenizar o que receiam ser um termo discriminatório, adotaram a designação "personalidade dissocial".

Serpentes de terno e Gravata

O psicólogo parte do pressuposto de que o número desses "psicopatas de escritórios" de difícil reconhecimento aumenta nos cargos de chefia.


Não tenho a fonte deste texto. Quem souber, por favor encaminhe como comentário. Obrigada!

quarta-feira, 25 de julho de 2012

A importância de ser um líder centrado e organizado | Portal Carreira & Sucesso

A importância de ser um líder centrado e organizado | Portal Carreira & Sucesso

O QUE É GERAÇÃO FLUX?

Autor: Samara Teixeira Produzir resultados positivos em meio a um ambiente cheios de mudanças constantes, em que a cada dia surge uma tecnologia nova e empresas mudam seus planos de negócios para tornarem-se competitivas e alcançarem novos patamares, virou um grande desafio. Para crescer neste meio é necessário que se tenha uma nova abordagem de comportamento e existem pessoas que tem grandes chances de desenvolvimento neste contexto, é a chamada Geração Flux. O que caracteriza este grupo é que ele é totalmente moldado pela instabilidade, abraçam o imprevisível, toleram, e até mesmo, gostam de mudanças de carreiras e modelos de negócios. Essa mobilidade não significa constante mudança de emprego e, sim, não aceitar o cômodo ou o estável – buscam maneiras não convencionais de mostrarem os melhores resultados e são felizes no caos. Vivemos um tempo de intensas transformações nos relacionamentos e, por consequência, nas formas de comunicação. Isso é o resultado dos avanços tecnológicos e da exposição a grande quantidade de informações que todos somos submetidos atualmente. Para Sidnei Oliveira, diretor da Kantu Educação Executiva, diferente da famosa Geração Y, os “fluxers” não se caracterizam por uma faixa de idade, expectativas de vida ou padrão de consumo. A definição se refere muito mais ao comportamento desestruturado e não-linear que diversas pessoas estão adotando em suas vidas, motivadas principalmente por um cenário caótico e mutante que observam ao seu redor. Essa geração é formada por pessoas que se adaptaram melhor ao fluxo inesgotável de informações (por isso o termo “Flux”) e utilizam qualquer ferramenta para interação e trabalho. Estão sempre conectadas e buscando inovações. Além disso, adotam uma forma de interagir com as coisas, acreditando que sempre há como fazer melhor. Elas conseguem se motivar e estruturam suas expectativas. Segundo Guilherme Rego, fundador da Elevartis, “essa característica é muito buscada em líderes e profissionais de uma maneira geral. O que acontece é que poucas empresas, e profissionais de RH, conhecem o termo “Geração Flux”. Os profissionais mais assertivos e determinados alcançam visibilidade com maior rapidez nas corporações, contudo, os líderes precisam estar melhor preparados para identificá-los”. Características da Geração Flux Um profissional Flux não teme a demissão, “não porque é ‘empregável’ – termo usado para definir um bom profissional na década de 1990 – mas, sim, porque confia em sua rede de relacionamentos e em sua capacidade de adaptação em diversos cenários profissionais”, afirma Oliveira. Ele tem a convicção de que sempre há emprego para quem inova e faz acontecer. O “fluxer” é ambicioso com sua trajetória, diante de um profissional em posição mais privilegiada que a sua normalmente aspira a posição superior e procura planejar como fazer para chegar lá e quanto tempo isso irá levar, ao invés de ficar questionando e lamentando pela atual situação. Para o fundador da Elevartis, pessoas que trabalham com tecnologia, por exemplo, e que rapidamente ficam obsoletas e precisam ser substituídas, são grandes candidatos a serem “fluxers”. Presidentes que assumem empresas de determinado segmento sem nunca terem trabalhado no ramo e, ainda assim, fazem belíssimas gestões, também são exemplos desta geração. ” Atualmente, profissionais da área de mídia impressa, que rapidamente viram seu mercado encolher devido o crescimento devastador da mídia digital, são pessoas que sobreviveram às mudanças, aprendendo a adaptar a linguagem e utilizar novas tecnologias e meios digitais diferenciados”, conclui Guilherme. Fonte: O que é Geração Flux? | Portal Carreira & Sucesso

GESTÃO POR COMPETÊNCIAS

Definimos Competência por meio da tríade que chamamos de CHA, que representam os Conhecimentos (C), as Habilidades (H), e as Atitudes (A). São competências comportamentais que possuímos. O Conhecimento está relacionado à formação acadêmica, à teoria. A Habilidade está ligada à prática, à vivência e ao domínio do conhecimento. E a Atitude representa as emoções, os valores e sentimentos das pessoas, o comportamento humano. A Gestão por Competências tem em sua composição alguns subsistemas, que são: Mapeamento e Mensuração por Competências; Avaliação por Competências (Avaliação de Desempenho); Plano de Desenvolvimento por Competências; Seleção por Competências; Remuneração por Competências. Seu foco maior é a motivação e a retenção de talentos, com o permanente planejamento de desenvolvimento profissional. Por ser um sistema organizado, planejado e formalizado, antecipa obstáculos e eventuais estrangulamentos, possuindo o ajustamento entre as oportunidades disponibilizadas pela empresa, as expectativas dos colaboradores e as competências necessárias à potenciação do negócio. A base de toda Gestão por Competências é o Mapeamento e Mensuração por Competências. Por meio das atividades que o cargo executa diariamente (descrição de cargos), pode-se fazer o mapeamento das competências técnicas e comportamentais (CHA). Posteriormente, mensura-se o grau ideal para aquele cargo específico, isto é, qual o índice necessário de competências para atingir os objetivos da empresa. Como resultado do Mapeamento e Mensuração, teremos a identificação do perfil comportamental e técnico ideal para cada cargo ou função. Antes de começarmos a implementação da Gestão por Competências, precisamos observar que tipo de metodologia iremos utilizar. No mercado há uma infinidade de ferramentas baseadas na subjetividade, o acho e não acho. O erro levará fatalmente a um resultado final equivocado. A Avaliação por Desempenho, também conhecida por Avaliação de Competências, identificar o perfil comportamental e técnico dos profissionais, e se esse perfil está alinhado ao perfil ideal exigido pelos cargos. Com o resultado da Avaliação por Competências criaremos um Plano de Desenvolvimento para os profissionais, tendo como objetivo aperfeiçoar e potencializar o perfil individual de cada colaborador. Um projeto de implantação de Gestão por Competências em uma empresa demanda grande trabalho e dedicação da área de Recursos Humanos e gestores, porém o resultado final é compensatório. Melhora o desempenho dos colaboradores; Identifica as necessidades de treinamentos; Alinha os objetivos e metas da organização e da equipe; Reduz a subjetividade na Seleção e Avaliação de pessoas; Analisa o desenvolvimento dos colaboradores; Enriquece o perfil dos colaboradores, potencializando seus resultados; Melhora o relacionamento entre gestores e liderados; Mantém a motivação e o compromisso; Extrai o máximo de produtivi dade de cada colaborador. A eficiência na implantação de uma política de Gestão de Competências é baseada na realidade e deverá estar inserida nos limites da empresa e em sintonia com o mercado. Elaine Souza Consultora de Recursos Humanos e Treinamento Artigo Publicado na Revista Visão Jurídica n. Site: http://revistavisaojuridica.uol.com.br/advogados-leis-jurisprudencia/52/carreira-gestao-por-competencias-186058-1.asp

GESTORES POUCO COMPROMETIDOS

Pesquisa mostra que líderes não estão interessados em aperfeiçoar os talentos de suas equipes O desempenho dos funcionários ainda está longe de ser preocupação dos gerentes no mundo corporativo. Essa é a conclusão de um recente estudo da consultoria LHH|DBM realizado nos Estados Unidos, e que sondou 450 executivos no país. Entre os entrevistados, apenas 22% relataram que seus gerentes se interessavam no seu desenvolvimento profissional. Outros 52% afirmaram que raramente ou nunca havia preocupação de seus líderes em ajudá-los a aprimorar seus papéis. E 27% dos executivos disseram que às vezes percebem tal interesse. Para Fátima Rossetto, diretora de talent development da LHH|DBM, essa forma de gestão não pode ser utilizada no ambiente corporativo, pois propaga um modelo de conduta que em geral causa desmotivação da equipe. "Os funcionários querem saber quais são os seus potenciais e se estão desempenhando bem suas funções. Quando não ocorre esse feedback, fica a sensação de dúvida sobre a valorização de suas atribuições", comenta a executiva. Em tempos de escassez de talentos, as conversas sobre carreira podem ser fundamentais nos processos de retenção. Na visão de Fátima, os líderes devem interagir com seus funcionários, aconselhando, apontando os pontos fortes, percebendo suas dificuldades e desafios. A diretora também acredita que os líderes precisam reservar um tempo para conversar e dar suporte aos seus colaboradores periodicamente. Caso isso não ocorra, o resultado do trabalho como um todo ficará comprometido, pois tal atitude sinaliza para os funcionários que a liderança não está interessada em valorizá-los. "É extremamente desmotivadora essa maneira de lidar com o time. É uma forma de gestão que dificulta a inovação e o pensamento criativo num momento onde a concorrência acirrada exige novas soluções". Texto publicado: Revista VoceRH- On Line- Liderança- 25/07/2012 Link de acesso: http://revistavocerh.abril.com.br/2011/noticias/conteudo_694271.shtml

QUAL É O SIGNIFICADO QUE VOCÊ DÁ PARA SUA VIDA?