quarta-feira, 12 de outubro de 2011

TÉCNICA DE BRAINSTORM- PARTE I




Introdução

Essa técnica de resolução criativa de problemas, foi inventada por Alex F. Osborn em 1938, presidente na época de uma importante agência de publicidade norte-americana. Talvez por essa origem quem primeiramente tentou introduzir o brainstorming no Brasil foram os publicitários.

O brainstorming também conhecido como tempestade de idéias visa facilitar a produção de soluções originais e possui duas fases principais- a produção de idéias seguido da avaliação das idéias propostas. Tem como princípio básico o julgamento adiado, assim contribui para a produção de idéias, o uso da imaginação e a quebra de barreiras mentais. Desta forma passa a ser um libertador da criatividade por não existirem situações absurdas.

O objetivo principal é produzir um maior número de idéias possíveis sobre um problema particular e necessariamente real. O problema deverá ser simples, e se aplicado a uma questão complexa esta deverá ser decomposta, desta forma poderá ser aplicado o brainstorming a cada uma das partes.

A atmosfera é parecida com as ditas "conspirações" que as vezes improvisamos para pregar uma peça em alguém. Antes de voltarmos ao brainstorming analisemos porque reuniões de parentes e amigos nos permitem soltar a imaginação.
Primeiro, o problema entregue ao grupo tem um único ponto focal que é logo compreendido e trabalhado pelos participantes.

Segundo, ninguém vai receber nota. Como os resultados não são importantes nem sérios, ninguém se preocupa em avaliar as idéias assim que são apresentadas. Naquele momento o que importa não é saber se tal ou qual proposta vai dar certo. Na verdade, todos sentem como se toda e qualquer proposta fosse dar certo, antegozando lentamente a reação da pessoa em que se vai pregar a peça.

Terceiro, o ambiente não é restritivo nem crítico. Já que ninguém vai avaliar se as idéias estão certas ou erradas, a mente de cada participante se volta para o tema.

Não existindo temor do ridículo nem a fixação de hábitos, o processo ideativo esta livre para inventar combinações e confiá-las a um filtro - o grupo - que, por sua vez, não age de forma inibidora.

Quarto, os próprios comentários e caronas vão gerando um clima autoestimulante. Se observarmos bem o que acontece com essas reuniões de brincadeira poderemos entender as regras básicas do brainstorming:

Enuncie o problema em seus termos básicos, concentrando-se em único ponto focal;
Não procure falha em qualquer idéia, nem deixe de explorá-la;
Procure gerar qualquer tipo de idéia, mesmo que, em um primeiro momento lhe pareça remota ou ridícula; e De apoio e estímulo aos demais participantes, o que fará com que o grupo todo vá assumindo atitudes mais livres e menos judiciosas.

Por Fernando Bem

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