sexta-feira, 1 de abril de 2011

Jogos de T&D: lições valiosas



Atualmente, uma das metodologias mais utilizada pelas áreas de T&D das organizações são os jogos, sejam eles de tabuleiros, eletrônicos ou vivenciais, os quais levam de forma lúdica o aprimoramento de características fundamentais para a carreira de um profissional e para o bom andamento de uma empresa.

Acompanhado de atividades que “mexem” com a emoção, o jogo se faz importante pela forma simples e rápida de atingir os objetivos. Porém, especialistas alertam que, embora sua apresentação seja totalmente lúdica, a brincadeira está bem longe do seu real significado. Implementar um jogo na empresa não é uma brincadeira, mas sim um trabalho sério, com objetivos concretos e fiéis à cultura da companhia.

O sucesso da assimilação vem porque o ser humano quando aprende através dos jogos coloca em uso os dois hemisférios celebrais, o esquerdo, que é responsável pela atividade lógica, racional, e o lado direito, que é um hemisfério mais clássico, artístico e intuitivo.

Para entender melhor, as modalidades de treinamentos lúdicos:

1. Jogo de empresa: é aquele em que o universo do jogo reproduz a realidade da organização sem "camuflar" essa verdade. Se for um jogo para desenvolver a habilidade de fazer um planejamento estratégico, o objetivo, as regras, a meta e o entorno do jogo utilizarão a mesma linguagem do dia-a-dia das empresas.

2. Jogos teatrais: são jogos de caráter mais psicológico que desenvolvem ou treinam habilidades comportamentais (psicológicas), como comunicação, persuasão, técnicas de relacionamento, flexibilidade, adaptabilidade, criatividade, inovação etc. Eles têm um cunho mais pessoal e individual. O foco é desenvolver o participante como pessoa primeiro e como profissional depois, pelo valor agregado.

A aplicação de jogos como parte do treinamento, ou até mesmo no processo de seleção de funcionários é uma prática cada vez mais utilizada pelas empresas brasileiras, seja por se tratar de uma técnica eficaz para o aprendizado dos conteúdos dos exercícios, ou para a integração de um grupo de trabalho.

Programas de capacitação de colaboradores que utilizam games interativos tendem a melhorar os resultados da empresa, através do aumento da percepção de seus trabalhadores. Nestes jogos é comum o uso do tom de voz; modulação e ritmo adequado prendem a atenção das pessoas. Daí a necessidade de "vestir" cada jogo com o adequado fundo de cena, a fim de explorar suas plenas potencialidades educacionais.

Quando as pessoas têm a chance de vivenciar situações-problema e resolvê-las com os recursos que disponíveis, verificando os resultados de suas decisões, a reformulação de procedimentos é facilitada, ou seja, quando se aprende fazendo, a percepção daquilo que foi ensinado é duradoura.

Logo, quando os resultados de um jogo não chegam no esperado, os especialistas são unânimes em dizer que a culpa é do profissional que aplica o projeto.

Aplicando na prática:

1. Defina os grupos com interesses comuns;
2. Analise a característica do grupo: formal, informal, introvertido, extrovertido, motivado, desinteressado etc;
3. Se possível, desenvolva o jogo com foco na visão da organização e não com uma visão fictícia;
4. Desenvolva ações que crie grande expectativa de participação no curso.

A utilização dos jogos nas empresas pode ser realizada para desenvolver quaisquer competências e em quaisquer situações, seja ela em Recrutamento e Seleção; Treinamento e Desenvolvimento etc. O mais importante é atentar para as questões de riscos e estar pronto para atuar nas necessidades, potencialidades e gaps revelados.


artigo publicado em 24/02/2011 site RHcentral
http://www.rhcentral.com.br/destaques/destaque.asp?COD_destaque=87

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