• A resposta a essa questão é tão simples quanto óbvia: Quando "efetivamente" o pensar vier antes do fazer! Parodiando o velho e sábio Peter Drucker: Mais importante que fazer certo as coisas é fazer as coisas certas. Envolvido numa rotina diária de Urgências o RH passa a se orientar para a execução e não para o planejamento, imaginando que essa execução, por ser mais tangível e percebida, possa ajudá-lo a ser visto como eficiente.
• A segunda observação sobre a questão acima é: "Agirmos a partir da caracterização da demanda do cliente ou procedermos como se já soubéssemos qual é essa demanda? RH é um prestador de serviços e sempre deve agir como tal. Quando foi feita a última pesquisa sobre necessidade, oportunidade e qualidade dos serviços prestados por RH? Aí está o divisor de águas".
• A terceira observação diz respeito ao conceito de inovação. O que é feito representa um "modismo" do mercado ou uma necessidade efetiva dos clientes internos? É sempre bom lembrarmos que o remédio bom para o mercado não é aquele que, necessariamente, pode curar nossos males.
• A quarta observação se refere à definição sobre qual é, realmente, o público a ser atendido por RH: Os clientes internos? Será que esse público não deve ultrapassar as fronteiras da empresa, incluindo fornecedores, clientes externos, comunidade? Essa nova visão da atuação do RH permite a adoção de ações que permitam a sinergia entre os universos interno e externo, aumenta a visibilidade do RH e o torna mais integrado à cadeia de valor da organização.
• A quinta observação pode ser representada pela frase: "Um belo discurso nada vale se não for transformado em ações consentâneas". Não há estratégia que resista apenas a intenções maravilhosas.
• A sexta observação diz respeito ao amor demasiado pela "quantidade" em detrimento da "qualidade", dos processos em detrimento dos produtos e da reação em detrimento da proação. Esses três pontos se constituem grandes indicadores de uma orientação estratégica.
• A sétima observação: RH faz o que prega? Não há mudança sem exemplo. Todas áreas da empresa aceitarão as idéias propostas do RH se ele próprio praticar aquilo que "ensina" ou quer "vender" para seus clientes.
• A oitava observação pode ser resumida na velha frase: "Não basta ser bom, é preciso parecer bom"; boas estratégias sempre impactarão menos se não tiverem um bom marketing.
• A nona observação também representa algo bastante óbvio: Será que pode ser visto como um grande estrategista alguém pouco assertivo, que não se relaciona de igual para igual com seus pares? Pesquisas realizadas por nós têm mostrado que todas as demais áreas da empresa tendem a aceitar tal "Postura" (assertividade); o que acontece é que o "outro lado" precisa incorporá-la ao seu dia-a-dia.
E então? Seu RH é realmente estratégico? Responda às questões anteriores e tire suas próprias conclusões.
Para encerrar, a também muito conhecida música do Geraldo Vandré (com uma pequena adaptação): O RH estratégico é aquele que faz a hora, não espera acontecer!
Vivemos em tempos solitários e muitas vezes não conseguimos dividir nossas angústias e problemas com outra pessoa. Cada um traz consigo um mundo particular. Aquele que as redes sociais não vê. Baseado nisso, aceitei as sugestões de amigos para compartilhar experiências vividas nesses 25 anos no caminho de tantas pessoas. Espero que gostem. Espero que em algum momento possa ajudar alguém. Mergulhem.
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