domingo, 15 de agosto de 2010

PSICOPATAS DE ESCRITÓRIO- PARTE FINAL


O QUE FAZ DE UM INDIVÍDUO UM “PSICOPATA”?

Segundo a Classificação Internacional de Transtorno Psíquico (CID), o que chama atenção no transtorno de personalidade dissocial é a grande discrepância entre comportamento e normas sociais vigentes. Suas principais características são:

1- Ser alheiro aos sentimentos- em especial ao sofrimento dos outros.
2- Clara e constante falta de responsabilidade e desacato às normas sociais, regras e obrigações.
3- Incapacidade de manter relações duradouras, mas nenhuma dificuldade em adquirir novos e múltiplos relacionamentos.
4- Pouquíssima tolerância a frustrações e tendências ao comportamento agressivo e violento.
5- Incapacidade de experimentar consciência de culpa ou de aprender com a experiência e, principalmente, com penalidades.
6- Tendência a culpar os outros e a dar explicações superficiais do próprio comportamento condenável.


Para o diagnóstico, no mínimo três características ou modos de comportamento citados devem estar presentes. Estima-se que esse transtorno atinja entre 1% e 3% da população adulta. De acordo com o psicólogo Robert Hare, mulheres e homens são afetados igualmente, mas eles tendem mais claramente a desenvolver a forma violenta.

Importante:
o transtorno engloba modelos de comportamento enraizados e contínuos que se manisfestam em reações constantes a diferentes situações pessoais e sociais. Os homens agem assim não apenas no trabalho, mas em família e amigos. A pergunta sobre se esse transtorno de personalidade pode ser considerado congênito ou se desenvolve em decorrência de uma experiência traumática na infância ainda não foi respondida satisfatoriamente. O neurologista Adrian Raine da Universidade do sudeste da Califórnia de Los Angeles, supõe que a causa esteja na atrofia do lobo frontal, parte do cérebro intimamente relacionado à regulação do comportamento.

Fonte: Revista Mente & Cérebro

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